Violencia doméstica: creencias y impacto de la publicidad institucionalResumen:
Este estudio analizó las creencias sobre la violencia doméstica y su relación con las campañas publicitarias institucionales. 507 personas residentes en Portugal participaron en la encuesta y respondieron a una escala de creencias, preguntas sobre el fenómeno y sobre las campañas publicitarias. Los resultados revelaron un bajo nivel de legitimización de la violencia doméstica, con diferencias según la experiencia de victimización. Las campañas que causaron mayor impacto mostraban imágenes de mujeres heridas. La revuelta y el deseo de denunciar fueron los sentimientos más despertados por las campañas. La elección de las campañas por parte de los encuestados parece estar más influenciada por las estrategias publicitarias que por las creencias sobre el fenómeno.
Palabras clave:
violencia doméstica; creencias, medios de comunicación; campañas publicitarias institucionales
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Fonte: As imagens foram retiradas dos sites e nas redes sociais das instituições.#PraTodoMundoVer: A Figura 1 apresenta sete campanhas publicitárias institucionais relacionadas à violência doméstica. Na primeira campanha, é possível ler a frase “entre marido e mulher, mete-se a colher”, com a palavra “não” riscada em vermelho. Na segunda campanha, há uma mulher e uma criança com hematomas, acompanhadas da frase “em vossa defesa, dê um murro na mesa”. Na terceira campanha, um casal heterossexual é exibido com um cartaz que diz: “doutoramento em controlo e ciúmes?”. Na quarta campanha, pode ser visto um tablet com uma notificação “o seu namorado quer obrigar-te a ter relações sexuais”, seguido das opções “autorizar” e “rejeitar”. Na quinta campanha, há uma noiva com hematomas graves, acompanhada da frase “até que a morte nos separe”. Na sexta campanha, um saco de pancadas com um vestido vermelho é exibido, com a frase “não deixes que façam de ti um saco. Denuncie”. Por fim, na sétima campanha, há um cartaz bordado com a frase “ele/ela foi violento/a comigo, mas eu mereci”, acompanhado de um desenho de uma menina que diz “Não, não mereceste!”.
#PraTodoMundoVer: O gráfico apresenta os sentimentos suscitados nos participantes pelas campanhas. O eixo vertical representa as porcentagens dos sentimentos, que estão identificados por cores. Os sentimentos são: medo, choque, revolta, repulsa, vontade de denunciar, motivação para combater a violência, recordação de situações já vividas, desejo de mudança, resignação, “não entendeu a campanha” e indiferença. O eixo horizontal mostra as campanhas.