Resumo
Tendo em vista a expansão do inglês como uma língua de contato entre falantes de diferentes contextos, isto é, o inglês como língua franca (ILF) e suas implicações no ensino-aprendizagem do idioma, este artigo tem como objetivo analisar planos de aula de acadêmicos do terceiro ano do curso de Letras, elaborados durante aulas que abordavam a perspectiva do ILF, em uma disciplina de formação de professores de uma universidade pública paranaense. O estudo é de natureza qualitativa e epistemologia interpretativista, caracterizando-se como um estudo de caso do tipo etnográfico. A pesquisa baseia-se nos trabalhos de alguns estudiosos do ILF, como Jenkins (2009), e do ILF na formação de professores, a exemplo de Gimenez (2015) e Duboc (2018). Os resultados evidenciam, nos planos de aula, uma menor ênfase no modelo do falante nativo e uma ampliação de variedades de língua inglesa. No que tange à formação docente inicial e ILF, é preciso continuar com as discussões sobre a perspectiva em variados contextos na universidade
Palavras-chave
Inglês como língua franca; formação docente inicial; planos de aula; curso de Letras