Atan et al.11
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Avaliar os efeitos de diferentes porcentagens de treinamento em esteira com suporte de peso corporal na marcha, equilíbrio, qualidade de vida e fadiga na DP. |
30 pacientes divididos em 3 grupos: treinamento em esteira convencional (n=10), treinamento em esteira com suporte de 10% (n=10) e com suporte de 20% (n=10). |
Marcha: avaliação da DP, equilíbrio; qualidade de vida (incluindo a variável dor); fadiga. |
Teste de caminhada de 6 min: escala de equilíbrio de Berg; UPDRS I, II e III; versão turca do perfil de saúde de Nottingham (incluindo itens referentes à dor); escala de impacto de fadiga; escala de gravidade de fadiga. |
Todos os participantes receberam 30 min de reabilitação convencional, incluindo exercícios de ADM, alongamento, fortalecimento e equilíbrio, seguidos de 30 min de treinamento em esteira com suporte de peso corporal, 5 dias/semana, durante 6 semanas. |
Os escores da UPDRS III foram significativamente diminuídos nos grupos com suporte de peso corporal de 10% a 20%. Os escores de dor do perfil de saúde de Nottingham, na 6ª semana, aumentaram significativamente no grupo sem suporte (p=0,019), enquanto diminuíram nos grupos com suporte de 10% e 20% (p=0,003 e p=0,002, respectivamente) em comparação com o basal. |
Drory et al.12
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Determinar o efeito do exercício regular moderado sob orientações sobre parâmetros de déficit motor, incapacidade, fadiga, dor musculoesquelética e QV percebida. |
25 pacientes com provável ou ELA definida, divididos em dois grupos: um foi instruído a se exercitar (n=14) e outro instruído a não realizar atividade física, além das necessidades habituais de vida diária (n=11). |
Força muscular; espasticidade; incapacidade; fadiga; dor; QV. |
Teste de força muscular manual; escala de espasticidade de Ashworth; escala de classificação funcional; escala de gravidade da fadiga; EAV; SF-36. A avaliação foi feita no início e após 3,6,9 e 12 meses. |
Grupo de exercícios: lista de exercícios envolvendo a maioria dos grupos musculares dos 4 membros e tronco. O programa foi desenvolvido para cada paciente individualmente, considerando o estado de saúde geral e nível de condicionamento, com duração de 15 min, 2x/dia em casa. |
Todos os pacientes em ambos os grupos pioraram acentuadamente durante o período de acompanhamento e a taxa de abandono foi alta, prejudicando a análise estatística. Em pacientes de ambos os grupos, a intensidade de dor relatada aumentou ao longo do tempo. Não foi evidenciado efeito do exercício nas queixas de dor. |
Gandolfi et al.13
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Principal: comparar os efeitos de um programa de reabilitação de tronco sobre a gravidade da flexão de tronco para frente em pacientes com DP. Secundário: comparar os efeitos do treinamento na Classificação Unificada da DP |
37 pacientes aleatoriamente designados para o grupo experimental - GE (n = 19) ou grupo controle - GC (n=18). Descontinuaram as intervenções 2 pacientes no GE e 1 no GC. |
Mudança nos graus de flexão de tronco para frente, alterações na UPDRS III, equilíbrio estático e dinâmico, dor e QV; avaliadas antes do tratamento (T0), dois dias após o término (T1) e um mês após o término (T2). |
Medida dos graus de flexão do tronco para frente; UPDRS III; Escala numérica de dor (END); número de quedas; questionário de doença de Parkinson-8 (PDQ-8); Plataforma eletrônica monoaxial; Mini BESTest. |
GE: exercícios ativos de autocorreção com exercícios visuais, feedback proprioceptivo e sem feedback; exercícios de estabilização do tronco e tarefas funcionais. GC: mobilização articular, fortalecimento e alongamento muscular, exercícios de marcha e equilíbrio (duração de 4 semanas, 60 min/dia, 2x/semana). Três sessões foram realizadas como “autoprática” na casa dos pacientes e monitoradas pelo fisioterapeuta através de telefonemas. |
A redução da flexão de tronco para frente, melhora no equilíbrio dinâmico e estático foram significativamente maiores no GE do que no GC. No geral, em ambos os grupos foi observada redução significativa da dor de T0 a T2 (GE: p=0,001; GC: p<0,001). |
· Subescala motora da escala (UPDRS III), equilíbrio dinâmico e estático, dor, quedas e QV. |
Gee et al.14
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Principal: comparar os efeitos da bicicleta ergométrica de MMSS e do treinamento em esteira com suporte de peso corporal na QV e variáveis intermediárias em indivíduos com lesão medular. |
28 participantes divididos em dois grupos. Grupo 1: exercício com bicicleta ergométrica de MMSS. Grupo 2: treinamento em esteira com suporte de peso corporal. |
Qualidade de vida; Atividade física no tempo de lazer; dor; afeto; autoeficácia para realizar exercícios aeróbicos; Independência para gerenciar o autocuidado, as necessidades respiratórias e esfincterianas e a mobilidade; participação e autonomia. |
LISAT-9; SWLS; LTPAQ-SCI; subescala de dor de 2 itens do SF-36; PANAS; Questionário de 10 itens; SCIM versão III, IPAQ |
Os participantes foram randomizados para um dos grupos e participaram de 3 sessões de exercícios por semana durante 6 meses, totalizando 72 sessões. Todas as sessões de exercícios foram realizadas em institutos de pesquisa hospitalares ou em um programa de exercícios universitário. Os participantes completaram 30 min/sessão de bicicleta ergométrica de MMSS de intensidade moderada a vigorosa ou 60 min/sessão de treinamento em esteira com suporte de peso corporal, em que os participantes foram suspensos acima de uma esteira usando um sistema de suporte de peso corporal e voluntários ajudaram na locomoção passiva. Os 2 protocolos foram pareados quanto ao volume de exercício, calculado como o produto da duração de cada sessão e as classificações de esforço percebido da sessão. |
Houve um efeito de interação significativo para a subescala de dor, em que a dor foi significativamente menor no grupo de exercício com bicicleta ergométrica de MMSS ao longo da intervenção em comparação com o treinamento em esteira com suporte de peso corporal (p = 0,022). A análise mostrou que após 72 sessões com bicicleta ergométrica de MMSS, a dor foi significativamente menor em comparação com o basal (p = 0,092). |
Secundário: examinar as correlações entre as medidas iniciais e as mudanças na atividade física, QV e intermediários. |
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Hicks et al.15
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Examinar os efeitos de 9 meses de treinamento físico na força, desempenho em ergometria de braço e índices de bem-estar psicológico e QV em pessoas com lesão medular. |
34 indivíduos com lesão medular traumática |
Desempenho da ergometria de braço; força muscular; estresse percebido; depressão; autoconceito físico; dor; saúde percebida; QV. |
Cargas de trabalho em ergômetro de braço; Carga máxima que poderia ser levantada em uma repetição (1RM) em ambos os membros para as manobras de supino, flexão de cotovelo e flexão de ombro; escala de estresse percebido; Escala de Depressão do Center for Epidemiological
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GE: treinamento progressivo supervisionado, incluindo aquecimento e alongamento suave dos MMSS e treinamento resistido, realizado com exercícios de polia na parede, pesos livres e aparelho de musculação (2x/semana, com duração de 90 a 120 min). GC: uma sessão de educação bimestral (junto com o grupo exercício) sobre tópicos como fisiologia do exercício para pessoas com lesão medular, osteoporose após lesão medular e técnicas de relaxamento. |
Os participantes do GE relataram significativamente menos dor (p<0,01), estresse e depressão após o treino, e pontuaram mais do que o GC nos índices de satisfação com função física, nível de percepção de saúde e QV geral (p<0,05). |
(C4 - L1; ASIA A - D) de 1 a 24 anos de duração foram randomizados nos grupos exercício (n=21) e controle (n=13). |
Studies; Questionário de satisfação corporal; subescala de dor de 2 itens do SF-36; subescala transição de saúde relatada do SF-36; Escala de qualidade de vida percebida. |
23 sujeitos, 11 no grupo exercício (GE) e 12 no grupo controle (GC), completaram o estudo de 9 meses. |
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Macêdo et al.16
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Avaliar o impacto de um programa de exercícios domiciliares na intensidade da dor e na QV de pessoas com paraparesia espástica tropical. |
56 pessoas com paraparesia espástica tropical classificadas como definitivas ou prováveis. 49 completaram as 24 semanas da pesquisa. (Grupo Supervisionado = 15, Grupo Não Supervisionado = 10 e Grupo Controle = 11). |
Dor e qualidade de vida. |
SF-36 e BPI. |
Grupo Supervisionado: protocolo de exercícios, supervisionado por um fisioterapeuta (2x/semana, 45 a 50 min, por 12 semanas). Grupo Não Supervisionado: esclarecimentos do fisioterapeuta sobre como executar o protocolo de exercícios e prática dos exercícios em dias alternados de forma independente, orientados por uma cartilha (24 semanas, em casa); Grupo Controle: manutenção dos cuidados habituais (alimentação, fármacos, tratamento fisioterapêutico) sem alterações durante o período do estudo. |
Embora não tenham sido demonstradas alterações significativas após o programa de exercícios, quando a expressão “pior dor experimentada nas últimas 24 horas” foi analisada no BPI, o Grupo Supervisionado apresentou intensidade aumentada entre a primeira e a segunda avaliação (p=0,25), enquanto o Grupo Controle apresentou piora da dor entre a segunda e terceira avaliação (p=0,12) e o Grupo Não Supervisionado manteve o valor nas três avaliações (p=0,43). Também não houve diferença significativa na “dor média” da doença inflamatória intestinal entre os três grupos. Do ponto de vista clínico, entretanto, foi observada diferença de 33% na melhora da dor no Grupo Não Supervisionado (p=0,69) e Grupo Controle (p=0,58), enquanto o Grupo Supervisionado (p=0,78) apresentou apenas 20% de redução da dor. |
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Mulroy et al.17
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Principal: investigar o efeito de um programa de exercícios domiciliares + instruções para otimizar o desempenho das tarefas dos MMSS na dor no ombro em pessoas com lesão medular. Secundários: determinar o impacto da intervenção na atividade física e participação e identificar se a melhora na dor ou função seria mantida após 4 semanas do término na intervenção. |
80 indivíduos com paraplegia decorrente de lesão medular e dor no ombro, divididos em dois grupos. Grupo 1 (n=40): otimização de movimento/exercício. Grupo 2 (n=40): intervenção de controle de atenção. |
Dor no ombro, força muscular (capacidade de geração de força), atividade e qualidade de vida. |
Índice de dor no ombro do usuário de cadeira de rodas; EAV; dinamômetro; velocidade de propulsão em uma distância de 25 metros; escala de atividade física para indivíduos com deficiência física; inventário de interação social; questionário de QV, SF-36 e escala QV. |
Programa domiciliar de exercícios de fortalecimento e alongamento do ombro, com recomendações sobre como otimizar a técnica de movimento de transferências, elevações e propulsão da cadeira de rodas (12 semanas de duração). O Grupo Controle de atenção assistiu a um vídeo educacional de 1 hora enfatizando a anatomia do ombro, mecanismos de lesão e conceitos gerais no manejo da dor |
A intensidade de dor no ombro foi reduzida na avaliação pós-intervenção imediata no grupo 1 para aproximadamente um terço dos valores do basal (de 51,2 ±33,0 a 14,9±14,0, p<.001), mas permaneceu inalterada no Grupo Controle (de 45,4±38,8 a 45,6±38,2). Na EAV, a intensidade de dor no ombro também foi reduzida para um terço dos valores basais no grupo 1 (de 5,1±2,8 a 1,4±1,6, p<.001), mas não foi significativamente reduzida no Grupo Controle (de 4,7±2,7 a 4,2±27). |
no ombro. |
Nightingale et al.18
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Avaliar a influência de uma intervenção de exercícios domiciliares nos índices de qualidade de vida relacionada à saúde em pessoas com lesão medular. |
24 indivíduos com lesão crônica (>1 ano) da medula espinhal abaixo do segundo nível torácico, divididos em dois grupos: Grupo Controle (n=8) e Grupo Exercício (n=16). |
QV física; QV emocional; Número de anos com QV; gravidade da fadiga; fadiga global; dor no ombro; autoeficácia do exercício. |
Índice físico e mental do SF-36; QV ajustada em anos (QALY); Escala de Severidade da Fadiga (FSS); Índice de Dor no Ombro (WUSPI); Escala de Autoeficácia no Exercício (ESES). |
GI: exercícios de intensidade moderada em um ergômetro portátil de mesa montado na própria residência (4x/semana, durante 6 semanas). GC: foram orientados a manter o comportamento habitual de atividade física. |
A intervenção melhorou os índices de qualidade de vida relacionada à saúde nos indivíduos com lesão medular. Embora tenha havido um pequeno efeito negativo da intervenção na dor no ombro, não houve interação significativa (p= 0.386) e a inferência mecanística não foi clara, sugerindo que a intervenção não teve efeito significativo sobre percepções de dor. |
Pérez-de la Cruz19
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Aplicar 2 protocolos de fisioterapia para testar o efeito na intensidade de dor dos MMII, equilíbrio e qualidade de vida em pacientes com DP. |
30 indivíduos diagnosticados com DP, divididos em 2 grupos: Grupo Experimental (n=15) e Grupo Controle (n=15). |
Intensidade de dor, equilíbrio, marcha e avaliação da DP. |
EAV; BERG: Escala de Equilíbrio de Berg; FTSTS: teste de sentar e levantar 5x; escala de Tinetti; teste TGUG: Timed Get Up and Go; UPDRS: escala unificada para avaliação da DP. |
Terapia em solo (Grupo Controle): treino supervisionado em grupo; Ai Chi aquático: intervenção em grupo, realizada por um fisioterapeuta especialista em Ai Chi clínico. Foram realizadas 20 sessões, 2x/semana, durante 10 semanas. |
GE: diferenças significativas na redução da intensidade de dor pós-tratamento (p<0,001), bem como nas variáveis relacionadas ao equilíbrio estático e dinâmico, com exceção do FTSTS. GC: as melhorias foram observadas apenas na redução da intensidade de dor, e foram menos significativas do que as alterações encontradas no Grupo Experimental (p=0,006). |
Pérez-de la Cruz20
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Determinar o efeito de 12 semanas de 3 propostas de tratamento para a dor, marcha e equilíbrio em pacientes com AVC crônico. |
40 pacientes diagnosticados com AVC, divididos em 3 grupos: terapia em solo (n=14), terapia aquática (n=13) e terapia combinada (n=13). |
Intensidade de dor, equilíbrio, marcha e força dos MMII. |
EAV; Teste de Tinetti; Teste de giro 360°; Teste de equilíbrio em apoio unipodal; Teste de sentar e levantar durante 30 segundos. |
Terapia em solo (Grupo Controle): treinamento supervisionado em grupo, com duração de 45 minutos, 2x/semana, por um período de 12 semanas; Ai Chi aquático (Grupo Experimental): terapia realizada por um fisioterapeuta com experiência em reabilitação neurológica e certificado em Ai Chi, com duração de 45 minutos, 2x/semana, por um período de 12 semanas; Terapia combinada: sessões conjuntas alternadas de terapia em solo (segunda e quarta, totalizando 12 sessões) e terapia Ai Chi aquático (terça e quinta, totalizando 12 sessões). |
Os grupos de terapia aquática e terapia combinada apresentaram melhorias significativas ao final do tratamento nas variáveis de dor, equilíbrio, marcha e força dos MMII (p<0,001), e essas melhorias foram mantidas ao longo do tempo na EAV (redução da pontuação média), escala de Tinetti (aumento da pontuação média), teste de giro 360° (redução da pontuação média) e o teste de sentar e levantar da cadeira por 30 segundos (aumento da pontuação média). Não foram encontradas diferenças entre os valores obtidos no Grupo Controle (terapia em solo) ao longo das medições. |
Pérez-de la Cruz19
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Avaliar os efeitos de 12 semanas de tratamento com sessões de Ai Chi aquático, terapia a seco ou terapia combinada (terapia aquática e terapia a seco) na dor, depressão e qualidade de vida em pessoas diagnosticadas com AVC. |
41 pacientes com AVC, divididos em 3 grupos: terapia em solo (n=15), terapia aquática (n=13) e terapia combinada (n=13). |
Dor, resiliência e qualidade de vida. |
EAV; Escala de resiliência; Escala de qualidade de vida SF-36. |
Terapia em solo (Grupo Controle): sessões com duração de 45 minutos, 2x/semana, por um período de 12 semanas; Ai Chi aquático (Grupo Experimental): terapia realizada por um fisioterapeuta especialista em Ai Chi clínico, com a mesma quantidade de sessões do Grupo Controle e duração de 45 minutos; Terapia combinada: sessões de fisioterapia em terra firme e Ai Chi aquático foram alternadas nas mesmas condições dos participantes dos demais grupos, recebendo assim a soma das terapias dos outros dois grupos. |
No Grupo Experimental foram encontradas diferenças significativas no que se refere à redução da intensidade da dor na escala EVA e maiores pontuações na escala de resiliência (p < 0,001). Uma maior variação foi observada nos grupos que receberam intervenções aquáticas (Ai Chi e terapia combinada). Essas mudanças foram mais significativas nas medidas pós-intervenção. |
Schmid et al.21
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Avaliar a mudança no funcionamento físico após 8 semanas de yoga-terapêutico em pessoas com AVC crônico. |
Pessoas com AVC crônico (n=47) randomizados para terapia de yoga (n=37) ou controle de cuidados |
Dor; amplitude de movimento; força; resistência. |
PEG (medida funcional de dor de 3 itens), derivado do BPI; Goniômetro; Teste de flexão de braço; Teste de sentar e levantar da cadeira durante 30 seg; Caminhada de 6 min (item do Senior Fitness Test); Teste do degrau de 2 min modificado. |
As sessões de yoga terapêutico foram realizadas em grupo com no máximo 10 pessoas, com 1 hora de duração, 2x/semana, durante 8 semanas (16 sessões). Um protocolo padronizado e progressivo foi desenvolvido e incluiu posturas de yoga modificadas, respiração, |
Pessoas randomizadas para yoga tiveram melhora significativa em múltiplas variáveis (ADM bilateral do pescoço, ADM passiva dos isquiotibiais, força dos MMSS |
habituais em lista de espera em uma proporção de 2:1 (n=10). |
e relaxamento na posição sentada, em pé e em decúbito dorsal. Os participantes do Grupo Controle da lista de espera não receberam intervenção. |
e aumento da distância percorrida em 6 min). A dor melhorou significativamente após 8 semanas de yoga (12,2 vs. 8,9, p = 0,004). |
Topcuoglu et al.22
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Investigar os efeitos clínicos, funcionais e psicossociais do exercício aeróbico de extremidades superiores (ergometria de braço) e comparar o efeito do exercício aeróbico com o da fisioterapia convencional em pacientes com síndrome da dor regional complexa tipo 1 após AVC. |
40 pacientes com hemiplegia associada a evento cerebrovascular ocorrido há pelo menos 1 mês e 6 meses antes do estudo, além de diagnóstico de síndrome da dor regional complexa no lado hemiplégico. |
Nível motor; espasticidade; dor; nível de independência; humor depressivo. |
Estadiamento de Brunnstrom; escala modificada de Ashworth; EAV; medida de independência funcional (MIF); Nottingham Health Profile (NHP); Escala de Depressão de Beck. |
TENS (100 Hz, 20 min/dia, compressa fria (20 min/dia), massagem retrógrada e banhos de contraste. O tratamento médico envolveu fármaco padrão |
No Grupo de Exercício Aeróbico para MMSS, os pacientes relataram alívio significativo da dor (89,9%) e declínio significativo nos sinais e sintomas da CRPS. A mudança média entre os grupos no que se refere à diminuição da dor no ombro, dor na mão, bem como nas pontuações no NHP e nos escores da escala de depressão de Beck, que indicaram redução da dor, da fadiga e depressão foram estatisticamente significantes (p<0,05). |
AINEs. 20 dos 40 pacientes receberam apenas o programa de fisioterapia convencional padronizado. Os outros 20, além desse programa, também realizaram exercícios acompanhados de ergometria de braço (5 dias/semana, 30 min/dia, durante 4 semanas). Um programa de |
fisioterapia para AVE composto por exercícios terapêuticos, neurofisiológicos, posturais, de equilíbrio e coordenação e de AVD foi aplicado a todos os pacientes. |
Tseng et al.23
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Avaliar o efeito de um programa de exercícios de |
59 pacientes com hemiplegia há 6 meses ou mais desde o AVC, divididos em 3 grupos: Grupo de Cuidados Especiais (n=17), Grupo de Intervenção I (n=21) e Grupo de Intervenção II (n=21). |
Independência funcional, ângulo articular, dor autorreferida e depressão. |
Subescala de AVD da FIM™; medidas do ângulo articular em 6 articulações + autopercepção da dor; versão chinesa da |
G1 intervenção: protocolo de exercícios de ADM supervisionados por uma enfermeira; G2 intervenção: mesmo protocolo de ADM com a presença do enfermeiro para auxiliá-los fisicamente a atingir o máximo de ADM; Grupo de Cuidados Especiais: não recebeu nenhum exercício extra de ADM além da rotina da instituição. Os grupos de intervenção completaram o protocolo cinco vezes por articulação (6 no total), 2x/dia e 6 dias/semana, durante 4 semanas, com cada sessão durando |
Os escores médios pré e pós-intervenção para dor aumentaram 5.41 no grupo de cuidados habituais e reduziram em média 7.62 no |
amplitude de movimento visando melhorar a flexibilidade articular, função de atividade, percepção de dor e sintomas depressivos em uma amostra de sobreviventes de AVC. |
escala de depressão geriátrica – Short Form (GDS-15). |
aproximadamente 10 a 20 minutos. |
Grupo Intervenção I, e diminuíram 10.00 no Grupo Intervenção II. Uma comparação das mudanças nos escores pré e pós-intervenção entre os três grupos mostrou uma diferença estatisticamente significativa (p<0,001). |
Wagner et al.24
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Avaliar a eficácia da fisioterapia com uso de tablet em comparação com os cuidados usuais na QV e outros parâmetros relacionados à saúde. |
230 pacientes com doença de Parkinson idiopática e que estavam participando de um tratamento multimodal de 3 semanas (n=93 para GI e n=137 para GC). |
QV, restrições de participação; medo de cair; distúrbios do sono; ansiedade/depressão; comorbidade; dor; capacidade de desempenho; atividade física. |
Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-8 versão alemã); IMET; Falls Efficacy Scale International Version (FES-I); Versão alemã da Escala de Sono da Doença de Parkinson (PDSS-2); versão curta do Questionário de Saúde para Pacientes (PHQ-4); Versão modificada do questionário de comorbidade de Sangha; Escala de 5 pontos; A capacidade de desempenho nos domínios de trabalho, vida cotidiana e lazer foi quantificada por meio de escalas numéricas de 0 a 10; A atividade física foi medida usando o instrumento usado por Mensink na Pesquisa Federal de Saúde de 1999; Avaliação da dor: itens individuais (Perguntas sobre dor no questionário da Pesquisa Federal de Saúde 98). |
GI: aplicativo para tablet com vídeos de instruções verbais e explicações para todos os exercícios ensinados no tratamento multimodal para Parkinson. GC: serviços usuais de terapia do tratamento multimodal e, após a alta, o tratamento ambulatorial usual. A intervenção real de nove meses começou após a alta da clínica. Os pacientes foram solicitados a treinar usando o programa por até 3x/semana, além da terapia ambulatorial habitual. Esses exercícios estão disponíveis em diferentes graus de dificuldade e promovem resistência, força e equilíbrio. |
Tanto o GI quanto o GC alcançaram melhorias significativas no final do tratamento. Houve apenas diferenças significativas nas comparações dos grupos para as variáveis FES-I, escore total do PHQ-4 e depressão do PHQ (escores diminuíram, p<0,01). No que se refere à dor, mudanças significativas não foram observadas. Houve piora nos dois grupos em quase todas as variáveis de resultados primários e secundários na anamnese. No entanto, esta piora foi menos pronunciada no GI do que no GC |
Zhao et al.25
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Desenvolver um programa de Tai Chi sentado para sobreviventes de AVC subagudo e examinar seus efeitos. |
160 participantes divididos em dois grupos. |
Função dos MMSS; controle de equilíbrio; controle de equilíbrio sentado; sintomas depressivos; ADM do ombro; dor no ombro; atividades de vida diária (AVD); QV. |
Avaliação Fugl-Meyer da extremidade superior e teste de função motora de Wolf; Escala de equilíbrio de Berg; Trunk Impairment Scale; Geriatric Depression Scale Short Form; Shoulder Q; Índice de Barthel modificado; Escala de qualidade de vida específica para AVC. |
GI: Série de Tai Chi adaptado na cadeira de rodas, oferecido para sobreviventes de AVC com fraqueza leve (força muscular dos membros superiores: 4 ou 5). Uma enfermeira registrada e um mestre qualificado de Tai Chi desenvolveram as séries para atender às necessidades dos sobreviventes de AVC com hemiparesia ou hemiplegia (força muscular de membros superiores: ≤3). A demonstração dos movimentos foi gravada pelo mestre de Tai Chi em forma de vídeo. Cuidadores foram envolvidos para garantir a segurança dos participantes e a supervisão da prática. A adesão ao protocolo de tratamento entre os 2 locais (casa e hospitais de reabilitação) foi assegurada pelo cumprimento do manual do participante e lembretes de chamadas por telefone. GC: Movimentos de MMSS recomendados pelo hospital. |
Os resultados revelaram melhoras significativas na função dos MMSS nos domínios: tempo de execução e capacidade funcional do teste de função motora de Wolf (T2, T3 e T4), depressão (T2, T3 e T4), controle do equilíbrio (T3 e T4), controle de equilíbrio sentado (T2, T3 e T4), extensão de ombro (T2 e T3), rotação externa de ombro (T4), rotação interna (T4), AVD (T2, T3 e T4) e QV (T2, T3 e T4) no Grupo de Intervenção em comparação com o Grupo Controle (todos P<0,05). Não foram encontradas diferenças significativas entre grupos em T3 na função do membro superior (Avaliação Fugl-Meyer da extremidade superior) flexão de ombro, abdução de ombro e dor no ombro (p>0,05). |